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HCN realiza ações de combate à violência obstétrica e reforça a importância dos partos humanizados

Hospital conta com equipe multiprofissional e medidas de analgesia para tornar o parto mais seguro e confortável para
as paciente
s



 

Esta imagem contém, dois homens e várias mulheres posando para a foto lado a lado e algumas abaixadas. Entre essas pessoas estão mulheres gestantes no HCN, violência obstétrica, parto humanizado
Mulheres que fazem acompanhamento no Hospital Estadual Centro-Norte Goiano (HCN)

No início deste ano o
Gigante do Norte celebrou a marca de 500 partos realizados em sua maternidade e
esse número continua crescendo, com 735 partos até o mês de março. O Hospital
Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), que é referência em obstetrícia na região
norte do estado de Goiás, conta com uma equipe multiprofissional treinada e
preparada para oferecer um tratamento humanizado, com segurança e qualidade,
priorizando o bem-estar das gestantes e seus bebês.



Contudo, infelizmente
essa não é a realidade para grande parte do país e do mundo. De acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS), 830 mulheres morrem todos os dias por
causas evitáveis, relacionadas à gravidez e ao parto. Esse número serve como
alerta à gravidade do problema da violência obstétrica e reforça a necessidade
de discussões sobre o parto humanizado.



Pensando nisso, foi
criada a Aliança Nacional para o Parto Seguro e Respeitoso,
atendendo ao chamado da OMS, que
escolheu o “Cuidado materno e neonatal seguro” como tema do Dia Mundial da Segurança
do Paciente em 2021, comemorado no dia 17 de setembro.



 



Combate à violência obstétrica



A violência obstétrica atinge diretamente as mulheres e pode
ocorrer durante a gestação, parto e pós-parto. É o desrespeito à mulher, à sua autonomia,
ao seu corpo e aos seus processos reprodutivos, podendo manifestar-se por meio
de violência verbal, física ou sexual e pela adoção de intervenções e
procedimentos desnecessários ou sem evidências científicas. Afeta negativamente
a qualidade de vida das mulheres, ocasionando abalos emocionais, traumas,
depressão, entre outros problemas.



A Aliança Nacional para
o Parto Seguro e Respeitoso reúne
em torno de 50 entidades dispostas a atuar em prol da redução
da mortalidade materna e neonatal e da garantia de direitos básicos para o
parto e para os nascimentos seguros no Brasil. A complexidade dos problemas no
país exige não apenas que as organizações de saúde tomem iniciativas
específicas, mas principalmente demanda uma resposta coletiva, abrangente e
multiprofissional.



O Centro Obstétrico do HCN segue todas as diretrizes da
Aliança, visando combater a violência obstétrica e oferecer sempre o melhor
tratamento às suas pacientes gestantes e puérperas, de forma humanizada e
respeitosa.



De acordo com Marcelo Ramos, gerente assistencial da unidade,
é de extrema importância a adoção dessas medidas de respeito, garantindo às
pacientes o direito de acompanhantes durante todo o processo, desde o início do
atendimento no pronto-socorro até o momento da alta. “A equipe do HCN incentiva
a participação do familiar ou do acompanhante escolhido pela gestante nas
decisões e nos procedimentos, permitindo até mesmo a presença de doulas para
garantir o melhor atendimento”, completa ele.



“Nenhuma paciente é
amarrada durante o trabalho de parto, nem tem os seus direitos
restringidos.  A paciente tem as suas
decisões ouvidas e respeitadas a todo momento, recebendo explicações claras a
fim de chegar no melhor consenso para o melhor trabalho de parto possível”, garante
Ramos.



Visando reforçar o
combate à violência obstétrica e garantir os direitos e a segurança da
gestante, serão realizadas ao longo do mês visitas às unidades de saúde de
Uruaçu e Campinorte, além de uma roda de conversa com o projeto Mãe que Cuida,
uma parceria com a Secretaria
Municipal de Saúde de Uruaçu.



 



Humanização



No HCN as parturientes
podem contar com o apoio de uma equipe multiprofissional composta
por enfermeiras obstetras, que
acompanham o trabalho de parto, médicos voltados para a atenção da gestante,
fisioterapeutas, psicólogos, além de um Pronto-Socorro especializado em
atendimento à mulher.  Esse tipo de conduta está em conformidade com
todas as diretrizes do Ministério da Saúde, que garante a todas as mães a
melhor forma de indução durante o processo de parto.



Além disso, o hospital possui diversas medidas de analgesia
para tornar o parto mais seguro e confortável para as pacientes. No HCN, as futuras mães têm à sua
disposição diversas terapias que ajudam no alívio do desconforto pélvico,
ocorrido pelas dores provocadas com as contrações do trabalho de parto. O
tratamento utiliza métodos não farmacológicos que incluem exercícios com
aparelhos específicos, aromaterapia, hidroterapia, musicoterapia, entre outros
cuidados que confortam e estabilizam, fisicamente e mentalmente, a mulher nesse
momento tão especial da sua vida.



As gestantes que são atendidas
no HCN recebem orientações sobre o aleitamento materno, cuidados com os
prematuros, além de valorização e incentivo ao parto natural. Desde a entrada
das pacientes no Pronto-Socorro até a alta, quando a criança já sai registrada
em cartório, tudo é pensado e planejado com o intuito de acolher as mulheres e
suas famílias com dignidade e respeito.



O HCN é o único hospital da região que dispõe de UTI neonatal. Além disso, a maternidade do
hospital possui 3 salas cirúrgicas, 6 leitos de Recuperação Pós-Anestésica
(RPA), 5 salas de parto e pós-parto (PPP), camas especiais, sanitários
individualizados, música ambiente e área externa para caminhada. A população
conta com uma estrutura preparada para oferecer o que há de melhor na
especialidade de obstetrícia na região norte de Goiás.



 



Assessoria de Comunicação do HCN



Victor Weber –
victor.weber@ecco.inf.br

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